Encurtadores de URL, amigos ou inimigos do SEO

Desde que a Google comunicou que começaria a ter em conta os resultados das redes sociais na hora de posicionar os resultados, a todos nós que nos dedicamos a esta arte que é o SEO, nos surgiu uma duvida. O que acontece quando utilizamos os Encurtadores de URLs? Que são tão necessárias para comunicar nas redes sociais… Perdemos força SEO ao enviar estes links usáveis para os nossos leitores? E na sua grande maioria sem anchor text correspondente, onde fica o link juice no mundo dos 140 caracteres?

Faz já um ano em que fontes da Google nos diziam que “não tinham muito claro como se comportariam os rastreadores relativamente aos Encurtadores” ou que “provavelmente levariam a uma pedra de força”, estas mesmas fontes trazem-nos agora boas noticias: podemos utilizar Encurtadores de URL sem colocar em perigo os nossos esforços de SEO.

Para os “spiders” da Google as urls encurtadas, tratam-se como se de um redirecionamento 301 se tratasse, ou qualquer outro tipo de redirecionamento definitivo, pelo que transmitem o page rank e a sua força SEO. O mesmo Matt Cutts explica-nos em um dos seus videos de sexta-feira: “Se quando tentamos rastrear uma página vemos um redirecionamento permanente ou 301, que é o que geram quase todos os encurtadores decentes de URLs como o bit.ly o goo.gl, o Page Rank passa sem problemas.”

Aqui deixamos o vídeo completo:

O Google está no entanto a trabalhar em duas matrizes e em como dar releváncia a estes links sociais, já que por exemplo, os links das páginas do Twitter são nofollow, o que significa que não passa directamente o Page Rank. Mas o Google pode rastrear esses links através de feeds ou similares. Para simplificar ainda mais o Google desenvolveu o seu próprio Encurtador de URL, que obviamente se comporta bem, criando redirecionamentos 301, é o goo.gl.